História

Em 1912, uma menina de 11 anos, nascida e criada no Sul do Japão, imigrou sozinha para o Brasil , com a intenção de trabalhar para pagar as dividas do pai, que havia falido. Enquanto trabalhava e enviava suas economias à terra natal, aprendeu a socorrer os necessitados e a propagar a catolicismo entre os Nikkeis.

Em decorrência do inicio da guerra entre Japão e Estados Unidos, Margarida, casada e com 3 filhos, viu muitos imigrantes serem presos e milhares de japoneses receberem ordem de evacuação compulsória. Lançou-se então em socorro dos imigrantes que repentinamente se viram destituídos de seus bens. Dedicou-se durante toda a vida às atividades de ajuda aos mesmos e mais tarde aos idosos.

O amparo que Dona Margarida ofereceu através das entidades katorikku Nihonjin Kyusaikai ( Comissão Católica Japonesa ) , Shakai Fukushi Hojin Kyusaikai ( Assistência Social Dom José Gaspar ) e Nikkei Rojin Homu Ikoi-no-Sono ( Jardim de Repouso São Francisco ), baseou-se na amizade e recursos de seus semelhantes.

A estrutura dessas organizações foi por meio de entidades privadas, como voluntários e organizações não governamentais, uma assistência social colocada em prática por Dona Margarida Vatanabe.

Para conhecer mais sobre a Historia de D. Margarida Vatanabe esta a venda o Livro “Margarida Vatanabe – 53 anos de Assistência a Imigrantes e Idosos” autoria Takashi Maeyama. Mais Informações: (11)3209-0215

A Assistência Social Dom José Gaspar iniciou suas atividades em junho de 1942, sob a denominação de Comissão Católica Japonesa de São Paulo, sob o amparo da Igreja Católica.

Ao constituir-se legalmente em Instituição social no ano de 1953, adotou a denominação atual em homenagem a D. José Gaspar de Affonseca e Silva, Arcebispo de São Paulo, que assumiu o encargo de supervisionar todos os trabalhos da incipiente comissão.

A entidade assim constituída, conforme consta em seus estatutos é destinada a prestar toda assistência social, moral e material às pessoas necessitadas, sem distinção de credo, raça, ou nacionalidade.

Em 1958, no 50º aniversario da imigração japonesa no Brasil, a Assistência Social D. José Gaspar inaugurou o Jardim de Repouso São Francisco – “Ikoi-No-Sono”, no município de Guarulhos. Destinava-se à residência dos idosos japoneses, mas relativamente capazes, de 56 a 60 anos.

Atualmente, os pedidos de ingressos são de idosos fragilizados, de 80 a 90 anos, dependentes ou semi-dependentes, que necessitam de cuidados especializados.

A Assistência Dom José Gaspar com escritório em  São Paulo, bairro da Liberdade, e é a mantenedora do Jardim de Repouso São Francisco, localizada no Município de Guarulhos, SP.

É uma entidade filantrópica exclusiva da Assistência Social, administrada por uma diretoria eleita a cada biênio, contando, ainda, com um Conselho Fiscal e um Conselho Consultivo. Além disso, contamos com a colaboração de associados, patrocinadores, doadores e voluntários.

É registrada na Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, desde 1957, no Conselho Nacional de Assistência Social desde 1967, portadora do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social desde 1974, reconhecida de Utilidade Publica federal desde 1971, de Utilidade Publica Estadual desde 1966 e de Utilidade Publica Municipal de Guarulhos desde 1980.

MISSÃO

  • Proporcionar condições favoráveis aos idosos para que possam continuar a desenvolver-se ate o fim da vida, valorizados e encorajados para fazer florescer o melhor de si mesmos, ainda que limitados por incapacidades ou estado de confusão mental.

PRINCÍPIOS

  • Sem distinção de credo religioso;
  • Sem distinção de capacidade econômica;
  • Com visão Cristã do ser humano.

VALORES

  • Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;
  • Transparência;
  • Família como núcleo da vida social;
  • O belo como expressão de verdade;
  • O trabalho como meio de atingir o sentido da vida.

FILOSOFIA

  • sem distinção de credo religioso;
  • visão cristã do ser humano ;
  • sem diferenciação de capacidade econômica;
  • supremacia do atendimento às necessidades sociais, sobre as exigências de rentabilidade econômica;
  • transparência;
  • a família como núcleo da vida social;
  • o belo como expressão da verdade;
  • o trabalho como meio de atingir o sentido da vida

É de fundamental importância difundir o conceito de envelhecimento ativo, visando manter as pessoas sadias e independentes até a sua velhice. Para tanto é preciso conscientizar a população sobre esta realidade e popularizar a campanha de inclusão social de idosos.

Comentários estão fechados.